É denominado supermercado aquele estabelecimento cujo objetivo principal é levar ao consumidor uma importante variedade de produtos de diferentes marcas, preços e estilos. Ao contrário do que ocorre com grande parte dos negócios, um supermercado caracteriza-se por expor esses produtos ao alcance dos consumidores, que recorrem ao sistema de autoatendimento e pagam a quantidade de itens escolhidos no final do caixa.
O supermercado organiza-se fisicamente através da divisão do espaço em gôndolas ou prateleiras nas quais os produtos são dispostos de acordo com uma determinada ordem mais ou menos específica (produtos de armazém, bebidas, alimentos frescos, doces, pastelaria, produtos de limpeza, produtos farmacêuticos, vegetais e frutas, etc.). O objetivo desta disposição é que os consumidores possam percorrer livremente os diferentes corredores para selecionar os itens necessários. Também é possível, desta forma, comparar preços, tamanhos e quantidades dos diferentes produtos oferecidos.
Essa organização espacial é comum e semelhante em todos os supermercados do planeta, tornando-se assim representantes claros do fenômeno globalizante e capitalista. Estima-se que os produtos sejam organizados de forma a incentivar os clientes a comprar mais do que o necessário. Nesse sentido, os itens de maior necessidade ou consumo diário costumam estar localizados no final do supermercado para forçar o cliente a passar pelas prateleiras dos produtos menos necessários antes de chegar aos primeiros.
Existem vários tipos de supermercados. Embora os de médio porte sejam os mais comuns, também é possível encontrar minimercados (aqueles que possuem apenas um número básico de produtos) ou hipermercados, os maiores de todos. Estes últimos costumam agregar outros produtos não tão comuns, como roupas e calçados, refeições elaboradas, produtos importados ou gourmet, elementos automotivos, elementos decorativos, etc.
Uma das mais fortes críticas feitas ao próprio sistema de supermercado diz respeito à sensação de consumo quase compulsivo que ele gera nos clientes. Nesse sentido, o fácil acesso e a exposição infinita aos produtos são especialmente pensados para seduzir os clientes a comprar itens que não planejavam no início. Por outro lado, o supermercado também é criticado pela venda de produtos que normalmente são obtidos em lojas especializadas, diminuindo suas vendas.