em geral

definição de conto

UMA conto é uma narrativa fictícia que é especialmente caracterizado por seu brevidade. Assim, a extensão da história deve ser tal que permita completar sua leitura sem interrupções. Essa pode ser considerada uma de suas principais diferenças com o romance, embora as fronteiras sempre tenham sido problemáticas, principalmente no caso dos romances curtos.

Como toda narração fictícia, a história pode ser analisada pelos tão mencionados critérios de Introdução, nó e resultado. Dessa forma, na introdução seríamos apresentados aos personagens com suas características distintivas e as circunstâncias que os cercam; No nó, seríamos mostrados o conflito que invade os protagonistas, bem como os esforços para resolvê-lo; e, finalmente, no desenlace, tomaríamos conhecimento da forma como se resolve o referido conflito. É importante notar que essas diretrizes aspiram a ser uma explicação provisória e que de forma alguma pretendem ser estabelecidas como definitivas ou bloquear outras interpretações; Na verdade, é teoricamente possível encontrar narrativas que carecem de introdução ou finalização, mas são raras; a ideia de nó ou conflito parece a mais sólida.

Quanto ao desfecho da história, pode ser de dois tipos diferentes. Pode ser eufórico, quando o protagonista resolve o conflito central e atinge o final desejado, comumente conhecido como o clássico "final feliz". Caso contrário, o final pode ser trágico ou dramático (disfórico), quando o protagonista não consegue resolver o nó central e, neste caso, a história fica inacabada ou com um final onde o oponente do protagonista consegue o que queria: que o o protagonista não resolve seu conflito, seu nó de problemas.

Sendo uma narrativa, os eventos mostrados devem seguir um ao outro formando um enredo ou fio que deve ser único. Ou seja, a história é narrada cronologicamente. No romance, porém, é possível observar diferentes tramas. Além disso, é importante observar que em uma história cada elemento descrito ou narrado tende a estar intimamente ligado aos demais, tentando deixar o acaso de lado. Quanto aos personagens, apenas um chega ao protagonismo, sendo os demais personagens secundários.

Porém, dentro dos personagens, podemos encontrar, de acordo com cada história (esta não é uma classificação maniqueísta) em particular, que dentro dos personagens secundários, temos os personagens assistentes, e os personagens opostos. Os primeiros são aqueles que colaboram, que ajudam o protagonista a alcançar seus objetivos e a resolver o conflito do nó. Enquanto isso, os personagens opostos são aqueles que tentam atrapalhar ou trabalhar na boa resolução da história, e garantem que o protagonista não resolva seu conflito central. O protagonista será sempre o “herói”, devido às suas qualidades em geral como bom, carismático e com boas intenções. Por outro lado, entre os personagens adversários, quem mais se opõe ao protagonista será o “anti-herói”, caracterizado como mau, com intenções sombrias e sempre agindo de forma perversa.

A história é, na literatura, um dos gêneros mais desenvolvidos. Principalmente no século XIX, sua produção mostra grande requinte. Foi especialmente cultivado por alguns autores que lhe atribuíram um lugar de especial importância nas suas produções. Como exemplo, podemos apontar para o russo Chekhov, para o americano Edgar Allan Poe e o argentino Jorge luis borges.

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