Talvez devido a vários programas de televisão, a medicina legal é um dos ramos mais conhecidos desta ciência, aquele que trata de elementos e dados determinantes relacionados com o estado de um corpo depois de ter sofrido alguma situação que lhe tenha causado a morte. A medicina legal lida com o trabalho direto com o corpo e por meio dessa análise é que pode analisar não só a causa da morte, mas também outros elementos diversos como o tempo aproximado em que tal evento ocorreu, os elementos que serviram para causar a morte, se a pessoa ofereceu resistência ou não (em caso de morte não acidental) e também possíveis vestígios deixados pelo assassino no corpo ou no espaço onde ocorreu a morte.
Por tudo o que foi exposto, a importância da medicina legal é fundamental para solucionar os diversos casos em que ocorre a morte de uma pessoa. Em muitas ocasiões, é realizado um exame forense para determinar se a morte foi ou não um homicídio, por exemplo, nos casos em que isso não é claro. Porém, em muitos outros casos, quando se confirma que se fala em homicídio, a medicina legal se propõe a tentar obter do órgão em questão o maior número de informações que permitam aos juízes e promotores encontrar o culpado e prendê-lo.
Nesse sentido, a medicina legal tem uma ligação direta e muito frequente com o campo da jurisprudência, direito e justiça e isso se deve às assertivas, afirmações e orientações que os médicos forenses estabelecem é que a atuação dos profissionais do direito que buscarão o acusado ou quem tentará defendê-lo caso o acusado seja inocente.
Entre as coisas que a medicina legal pode observar, em primeiro lugar encontramos impressões digitais, vestígios de elementos que transportam DNA como cabelos, unhas, dentes, restos de pele, etc., vestígios de pegadas ou a presença de uma pessoa no lugar de o assassinato, danos e lesões que o corpo apresenta, bem como sua direção e força, tempo possível da morte da pessoa, elementos que faltam ou que são estranhos no local da morte, etc.
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