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definição de cultura caral

No território do Peru está a cidade sagrada de Caral e outros assentamentos urbanos onde há 5000 anos existia uma das civilizações mais antigas conhecidas. Ele está localizado no vale Supe 200 km ao norte de Lima. Entre os arqueólogos, esta civilização é conhecida como Cultura Caral-Supe e é considerada a cultura original das diferentes civilizações andinas.

Economia, tecnologia e arquitetura

Seus habitantes viviam da agricultura e cultivavam algodão, chichara, feijão, milho, abóbora e batata doce. Também se dedicavam à pesca e para isso usavam redes de algodão. Da mesma forma, eles mantinham uma troca de produtos com outros povos.

Do ponto de vista tecnológico, os colonos praticavam uma forma de pré-cerâmica, pois não usavam o calor para manipular o barro, mas modelavam pequenas figuras que depois deixavam para secar ao sol. Para construir seus edifícios e os canais de abastecimento de água, eles tiveram que lidar com conhecimentos matemáticos avançados.

O controle numérico de suas atividades era feito por meio de quipos, cordas com sofisticado sistema de nós.

Os vestígios arqueológicos encontrados destacam uma arquitetura complexa. A cidade sagrada de Caral possui uma área de 66 hectares, onde aparecem edifícios públicos, praças, pirâmides e casas. E tudo isso em um recinto murado. A localização dos edifícios públicos está intimamente relacionada com a posição das estrelas.

Algumas evidências encontradas mostram que era uma civilização avançada. Prova disso é o uso de plantas medicinais, instrumentos musicais como flautas e cornetas, enfeites de cabelo e elementos escultóricos e pictóricos.

Sociedade e religião

A religião serviu como elemento de coesão na sociedade. Como outras civilizações pré-colombianas, na cultura Caral sacrifícios humanos foram feitos. Essa prática tinha uma certa lógica para os colonos, pois se os deuses são os que controlam as forças da natureza, algum tipo de oferenda ou sacrifício especial era necessário para que as divindades fossem satisfeitas.

Havia uma classe social dominante e uma maioria da sociedade dedicada a diferentes atividades especializadas. As famílias trabalhavam no mesmo pedaço de terra, o ayllu.

Fotos: Fotolia - Mark

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