A noção de limbo é uma noção que está presente em quase todas as religiões e que se refere àquele espaço em que os mortos se reúnem antes de serem julgados e enviados para o Céu ou Inferno. A presença do limbo é especialmente importante na tradição judaico-cristã, pois para ela a vida no além depende precisamente do julgamento final que é feito de forma divina sobre a alma de uma pessoa, sobre suas ações na vida e suas consequências para a eternidade.
Limbo, como este espaço de passagem entre a vida e a morte, é sempre descrito e imaginativamente entendido como um espaço nebuloso, onde a qualidade de vida e a felicidade não são possíveis por se estar em um estado indefinido. O termo limbo vem do latim limbo o que não significa mais do que borda, borda, referindo-se à borda ou limite entre o mundo real e o mundo do céu ou do inferno. Conseqüentemente, dessa ideia surge a frase "estar no limbo" em relação a uma pessoa distraída ou perdida em pensamentos de outra natureza.
Existem diferentes tipos de limbo de acordo com a tradição cristã, destinados a diferentes tipos de indivíduos. O Limbo dos Patriarcas é aquele que se destina a todos aqueles que viveram batizados e que, portanto, devem ser julgados por Deus após a morte para saber se podem finalmente entrar no Reino dos Céus. Ao mesmo tempo, existe o Limbo de Crianças ou Bebês que só podem ser acessados por crianças ou bebês que morreram antes de cometer algum tipo de pecado, mas que não o fizeram a tempo de serem batizados de acordo com a doutrina da Igreja.
Normalmente, cada religião desenvolve seu próprio conceito de limbo. No entanto, algo que permanece é a ideia de que o limbo é o portal libertador para todos aqueles que na vida foram bons e agradáveis às diferentes concepções religiosas.