Ciência

definição de célula

o célula é o componente mínimo e vitalício de um organismo. Desta maneira, todas as coisas vivas são compostas de pelo menos uma célula, e cada um é derivado do outro. A disciplina dedicada ao estudo das células é chamada de citologia.

As teorias mais difundidas a respeito do desenvolvimento da vida visam estabelecer que o surgimento desta ocorreu quando elementos inorgânicos foram transformados em orgânicos graças ao meio ambiente. Por sua vez, esses novos elementos foram combinados entre si, formando estruturas mais complexas e com capacidade de replicação: assim nasceu a primeira célula.

As características estruturais que uma célula possui são: individualidade, na medida em que é separada e comunicada com o exterior por uma espécie de parede; a posse de um conjunto de instruções que definem seu comportamento no material genético que compõe o DNA (ácido desoxirribonucléico); e a contenção de um meio aquoso denominado "citosol", no qual a glicose é degradada.

No momento, eles são reconhecidos dois modelos celulares diferenciados. Por outro lado, são identificadas células procarióticas, nas quais o DNA está incluído em um único cromossomo que é isolado no citosol. Existem outros acúmulos de DNA nessas células que podem ser transmitidos de um organismo para outro e são chamados de plasmídeos. É esse padrão celular que caracteriza as bactérias, algumas algas e outros organismos primitivos.

Por outro lado, são identificadas células eucarióticas, que constituem fungos, plantas e animais, inclusive humanos. Nessas células, o DNA está integrado em vários pares de cromossomos que estão alojados em uma estrutura especial conhecida como núcleo. Essas células contêm algumas "organelas" com seu próprio DNA, como mitocôndrias e cloroplastos, cujas características são surpreendentemente semelhantes às das células procarióticas. De fato, alguns especialistas presumem que essas organelas eram organismos autônomos nos tempos antigos, para depois serem integrados em uma espécie de simbiose para dar origem aos seres vivos mais complexos.

Enquanto constituem unidades possuidoras de vida, as células têm uma série de características que refletem esta situação: alimentação capturando elementos do meio ambiente, assimilando-os, obtendo energia e eliminando desperdícios; eles crescem, na medida em que se alimentam; se reproduzem por divisão, formando outras células idênticas; e evoluir, na medida em que podem sofrer alterações que serão herdadas.

A teoria celular só poderia se desenvolver a partir do avanço dos meios técnicos, em particular, com o surgimento e aprimoramento dos microscópios; Por exemplo, as observações de Robert Hooke sobre a cortiça, que foram uma das primeiras pistas sobre o assunto, foram feitas graças a um destes artefactos construído por ele próprio. Assim, a informação foi se acumulando e se integrando, mas somente com as investigações de Pasteur foi que se chegou a um consenso geral.

Hoje é sem dúvida admitido que todos os organismos vivos são constituídos por células, razão pela qual os vírus não fazem parte da classificação dos seres vivos pelos paradigmas da ciência atual. Por outro lado, desde que possa subsistir por conta própria em um ambiente adequado, uma célula é ela própria um organismo vivo, o que gerou algum atrito filosófico entre os cientistas modernos. Uma única célula humana, semeada em meio de cultura ideal, pode realizar todo o seu ciclo de vida. Esta célula é um novo organismo ou o ser humano (assim como outras formas de vida) é uma espécie de "colônia" de múltiplos organismos menores que poderiam ser considerados parcialmente autônomos? O debate, baseado nos avanços progressivos da citologia e da genética, parece ter apenas começado dentro do arcabouço da teoria das propriedades emergentes em biologia.

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