economia

definição de economia política

A economia política é um ramo da economia que se concentra no estudo o desenvolvimento das relações sociais inerentes à produção, as leis que a regem, a distribuição da riqueza, as trocas e o consumo de bens na comunidade, em cada uma das etapas correspondentes ao desenvolvimento.

Ramo da economia, interdisciplinar, que estuda o desenvolvimento das relações sociais envolvidas no processo de produção e as leis que o regem.

É um ramo interdisciplinar, ou seja, interage e colabora com outras disciplinas, e por isso aborda elementos sociológicos e políticos torna-se mais amplo do que uma simples análise econômica.

É elevado ao caráter de ciência histórica porque aborda as condições e razões para a origem, evolução e mudança que ocorrem nas formas sociais de produção.

Como os altos e baixos políticos impactam positiva ou negativamente

A relação de poder político-econômico e como seus altos e baixos impactam diretamente a economia de um determinado lugar, para melhor ou para pior, é claro, é o seu centro de interesse e análise.

Assim, durante o século XVIII e até o final do século XIX, o conceito de economia política foi utilizado para se referir ao que se entendia por economia na época, com especial destaque para a parte normativa.

Ora, hoje quando falamos em economia política entende-se que estamos nos referindo àquela parte das ciências sociais que trata de estudar as relações entre a sociedade, os mercados, o Estado e as pessoas, especificamente, a gestão estadual é estudada considerando o componentes econômicos, sociológicos e políticos.

Como consequência, a economia política toca os interesses econômicos das pessoas e a política é que não existe uma economia política única.

A sociedade está dividida em várias classes sociais, muitas delas antagônicas, e, portanto, é impossível haver uma economia política única para todas as classes que existem: classe alta, burguesia, proletariado.

As relações de produção que existem entre os homens são geradas no processo de produção de bens materiais e a economia política preocupa-se em estudar e determinar as leis que ocupam o primeiro lugar no desenvolvimento dessas relações que também estão em associação direta com as forças da produção, que, juntamente com as relações de produção, constituem o modo de produção de uma unidade socioeconômica.

O conceito de economia política tem sido usado na cultura ocidental desde o Século XVII, embora, com algumas diferenças no que diz respeito ao uso que lhe atribuímos hoje.

Evolução do conceito

Nos primórdios citados, foi utilizado para abordar a questão das relações de produção que se estabeleceram entre as classes sociais mais importantes da época: burgueses, proletários e proprietários de terras.

Na calçada em frente ao que o Fisiocracia, corrente que garantiu o funcionamento satisfatório da economia caso não houvesse intervenção do Estado, a economia política promoveu o teoria valor-trabalho, como origem de qualquer riqueza, sendo o trabalho justamente a verdadeira causa do valor.

Por volta do século XIX, o conceito exposto no parágrafo anterior começou a se tornar obsoleto, principalmente por aqueles que não queriam oferecer uma posição de classe na sociedade, e por exemplo, o conceito de economia simplesmente começou a se sustentar, o que trouxe consigo uma visão mais matemática.

Enquanto isso, hoje, o conceito que nos preocupa é bastante utilizado quando se refere a aquelas obras multidisciplinares que incluem ciências como sociologia, política, direito e comunicação, entre outras e que tentam explicar como contextos políticos, ambientes e instituições afetam o comportamento dos mercados econômicos.

As escolas econômicas de economia política diferem de acordo com o paradigma que sustentam, por um lado, o paradigma de distribuição, tal é o caso de liberalismo, socialismo, anarquismo, comunismo e conservadorismo, porque focam seu interesse em como os custos e benefícios sociais e os custos e ganhos de capital devem ser distribuídos.

Enquanto aqueles que seguem o paradigma de produção, entre elas: comunitarismo, individualismo e coletivismo, estão interessados ​​nos princípios nos quais a sociedade se apoiará ao determinar o que produzir e como fazê-lo.

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