A écloga é uma composição poética, pertencente ao subgênero da poesia lírica que geralmente se apresenta em forma de diálogo, como se fosse uma peça teatral muito pequena que consiste em um único ato..
Tradicionalmente, os intérpretes são dois pastores que falam sobre a vida no campo, seus amores ou simplesmente as questões que a vida aí traz. O contexto, então, quase sempre acaba sendo o campo do aparecimento paradisíaco, por isso é extraído dos comentários, e no qual, além disso, a música acaba desempenhando um grande papel.
Embora a forma mais comum seja geralmente a do diálogo, também a écloga pode aparecer como um monólogo pastoral, ao passo que o será quando for apresentada em formato de diálogo quando adquire formas menos puras, transformando-se numa peça mais dramática e teatral.
A écloga é uma composição que tem uma história muito longa, foi criada no século IV aC e depois ao longo dos anos recebeu diferentes contribuições que obviamente desencadearam o aperfeiçoamento que hoje dela encontramos em diferentes obras.
Na época do Império Romano e mesmo durante o Renascimento, a écloga foi uma das composições poéticas mais representadas.
Existem realmente muitos autores que se destacaram escrevendo eclogues, entre os mais importantes podemos citar: Garcilaso de la Vega, Teócrito, Bosco, Juan Del Encina, Lucas Fernández, Juan Boscán, Pedro Soto de Rojas, Lope de Vega e Juan Meléndez Valdés.