Se voltarmos algumas décadas, nos bairros das cidades havia pequenos estabelecimentos. Eram lojas tradicionais. Com o tempo, surgiram lojas maiores, com todos os tipos de produtos (supermercados e hipermercados). Nos últimos anos surgiu um novo modelo: o shopping center.
As necessidades dos cidadãos estão a mudar e o centro comercial responde aos interesses e às circunstâncias dos habitantes das grandes cidades.
O shopping possui uma grande área. É o lar de um número significativo de estabelecimentos de todos os setores (alimentação, moda, tecnologia, esporte, lazer ...). Essa diversidade traz um claro benefício ao consumidor, que não precisa fazer suas compras em lojas diferentes e pode ir a um shopping center (nos Estados Unidos o chamam de shopping) para atender praticamente todas as suas necessidades. Além disso, estes tipos de superfícies contam com serviços complementares que as tornam mais atrativas: estacionamento, lava-carros, parques infantis, etc. A oferta que apresentam visa captar o interesse dos consumidores, que não só os visitam para comprar mas também encontram soluções para o seu tempo livre.
Uma das vantagens mais significativas desses centros é a possibilidade de oferecer descontos e promoções. O consumidor tem à sua disposição uma oferta muito ampla, um bom preço e serviços que estão à sua disposição. É lógico que esses centros sejam mais competitivos do que os tradicionais. Os pequenos negócios estão desaparecendo lentamente das cidades devido à superioridade e força dos centros comerciais.
Apesar das vantagens que oferece, há setores que se opõem ao desenvolvimento e expansão dos centros comerciais e procuram limitar o seu crescimento. As associações de pequenos empresários consideram que a vida na cidade é empobrecida com a proliferação dos grandes supermercados, por se situarem nas periferias e a atividade no centro urbano está diminuindo gradualmente.
O shopping é um símbolo da globalização. Eles existem em todas as cidades, têm uma estrutura semelhante e causam as mesmas vantagens e desvantagens, independentemente da sua localização. O seu desenvolvimento é evidente, embora tenha surgido um poderoso concorrente do centro comercial: as compras online pela Internet. Já o consumidor é quem terá a última palavra: ele compra na lojinha, no shopping ou no computador de casa.