Em nossa linguagem para a palavra comprar Atribuímos dois usos a ele, enquanto o uso mais difundido que damos ao termo é designar o ação de adquirir algo, um bem, um serviço, entre outros, a partir da entrega de uma quantia em dinheiro estabelecida por quem o comercializa. Uma vez que o valor seja pago por aquele ativo, nos tornamos seus proprietários e, como tal, podemos usá-lo da maneira que quisermos, desde que, é claro, não afete um terceiro. Queria muito comprar esta cafeteira, finalmente comprei.
A ação que resulta em contrapartida à compra é o vender, que envolverá entregar, ceder a alguém (o comprador) a propriedade ou domínio de algo em troca da entrega de um valor estipulado.
E, por outro lado, também usamos a palavra comprar para indicar que ação que consiste na entrega de determinada quantia de dinheiro a alguém, ou na sua falta, de algum bem material, com a missão de obter seu favor em algo ou de fazê-lo mudar de posição ou ação em relação a algum assunto de nosso interesse.
Geralmente, o uso deste sentido da palavra comprar está intimamente relacionado a ações que envolvem atos ilegais ou totalmente desvinculados dos bons costumes e da moral.
Quando se oferece à testemunha de um assassinato uma quantia em dinheiro para que ela não declare a verdade do fato, o que ela está fazendo é comprar seu silêncio. Em matéria judicial este tipo de prática acaba por ser muito comum e também no campo da política é outro contexto em que é comum comprar o silêncio ou o favor de alguém para poder cumprir satisfatoriamente alguns objectivos políticos, que de outra forma, ou seja, agindo de forma legal e correta, seria impossível de realizar. O partido no poder teve que comprar o voto do legislador para conseguir a sanção da lei.
A de adquirir é a palavra que normalmente usamos como sinônimo da palavra comprar.