comunicação

definição de fisionomia

O termo fisionomia ou fisionomia, desde que ambas as grafias estejam corretas, tem dois componentes: physis que é equivalente à natureza e gnomon que significa discernir. Quanto ao significado do termo, existem dois significados possíveis: é a aparência do rosto de alguém ou a aparência externa de algo.

A linguagem do rosto

Os humanos se comunicam com palavras, com gestos e com o rosto, já que as características faciais e a expressão transmitem informações sobre quem somos. Na verdade, existem especialistas na área que argumentam que é possível descrever a personalidade de alguém a partir de suas características faciais. Nesse sentido, rostos largos indicam capacidade de sacrifício, o sorriso está relacionado aos níveis hormonais, rostos assimétricos indicam nível de depressão e olhos grandes estão associados à gentileza.

Quem conhece a linguagem do rosto afirma que muitos são os aspectos que falam de si: o tom da pele, a direção das sobrancelhas, o olhar, o nariz, os lábios ou a boca. Assim, os lábios finos indicam autocontrole, o nariz arrebitado expressa vaidade e as sobrancelhas espessas são típicas de pessoas dinâmicas e impulsivas.

Do ponto de vista histórico, a relação entre o rosto e a personalidade é uma questão que tem sido abordada pelos antigos gregos, que analisavam os signos faciais e corporais para compreender a alma humana. A disciplina que estuda os traços faciais é a fisionomia e é um saber que tem despertado interesse no mundo da pintura, entre escritores ou no mundo da psicologia (no século XIX, a frenologia era uma disciplina que estudava as tendências criminosas dos indivíduos com base na características de seus rostos).

A aparência externa de algo

Tudo o que nos rodeia tem uma aparência e, portanto, uma fisionomia. Ou seja, tudo tem forma e fundo. Ao se referir ao rosto humano, sua forma comunica informações sobre a personalidade e o caráter, ou seja, a formação de alguém. Da mesma forma, o que tem dimensão humana pode ser entendido com a distinção forma-fundo.

Para ilustrar essa ideia, poderíamos pensar em um problema pessoal, que tem sua fisionomia (a aparência externa do problema) e, ao mesmo tempo, sua parte ou fundo profundo, ou seja, as implicações do problema.

Fotos: Fotolia - Budap / bst2012

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