Graças a Charles Darwin conhecemos o mecanismo de funcionamento da natureza: Seleção Natural. A ideia é que o vivente que sobrevive é o que melhor se adapta ao seu ambiente. Entre os animais, alguns são predadores (também chamados de predadores) e outros são presas. Todos eles interagem.
A principal característica de um animal predador é que ele caça para se alimentar. Para isso, ele usa suas melhores qualidades, principalmente sua maior velocidade e força.
Os animais se relacionam entre si em um habitat específico, formando uma cadeia alimentar. Um exemplo pode ser esclarecedor: a grama, o gnu e o leão. O gnu se alimenta de grama e o leão caça o gnu. Nesse caso, o leão é o predador. Alimenta-se da carne de suas presas e, assim, mantém o equilíbrio do ecossistema em que vive. Nesse caso, o leão não tem outro predador para ameaçá-lo. Há casos em que o predador é ao mesmo tempo presa de outro animal. Por exemplo, uma víbora mata um rato e ao mesmo tempo é morta por uma águia.
O animal predador se alimenta de suas presas e, para evitá-lo, desenvolveu, por meio da seleção natural, algum tipo de defesa (substâncias tóxicas ou camuflagem). Por esse motivo, os predadores usam algumas estratégias para serem mais eficazes. Na verdade, alguns caçam em grupos, como é o caso das hienas. Há casos, como o do lobo, em que a técnica utilizada é a caça à presa. Esses tipos de mecanismos estão dentro da luta pela sobrevivência.
Os predadores também têm uma ameaça, a intervenção do homem. Isso pode acontecer em várias circunstâncias: para proteger os animais domésticos (o lobo é uma ameaça para os rebanhos), na caça de grandes mamíferos (tigre, leão ou rinoceronte) ou para obter uma maior área de terra cultivada. Por isso, os grandes predadores do reino animal estão em perigo de extinção. Esta situação já levou ao desaparecimento de algumas espécies (o tigre da Tasmânia ou o Quagga, uma espécie de zebra). A lista de predadores com alto risco de extinção é bastante longa: o lince ibérico, o pato azul, o tigre de Bengala, o leopardo nublado, o dingo selvagem australiano, etc.
A situação de alto risco de extinção (principalmente entre predadores) está causando uma reação nos grupos que protegem os animais. Existem associações que procuram sensibilizar a sociedade para colaborar na sua preservação.