A palavra deserção vem do verbo desertar, que significa abandonar ou parar de fazer algo que foi feito em algum plano ou contexto. O termo é usado principalmente em dois ambientes institucionais que se referem ao cumprimento de uma tarefa que leva várias etapas ou momentos: uma dessas instituições é o exército e a outra é a escola. Em qualquer dos casos, a deserção é entendida como um fenómeno negativo, embora no caso do exército tenha um significado muito mais relacionado com o crime e no caso das escolas seja normalmente entendida como um problema social de difícil solução.Desista ou pare de fazer algo
Deserção militar: deixar o serviço militar ou deixar de cumprir o serviço militar conforme programado
Quando falamos em deserção na esfera militar, estamos nos referindo a algo que na maioria das vezes é considerado crime.
Basicamente, este tipo de deserção consiste em não cumprir o serviço militar obrigatório ou abandonar o exército, qualquer que seja a patente.
Um ato covarde e punível
Isto porque o indivíduo que sai da instituição depois de encerrada a carreira e podendo exercer a sua atividade é visto como alguém que não deseja defender ou servir o país a que pertence.
Portanto, esse ato é visto como covardia e considerado um crime gravíssimo no âmbito institucional.
Dependendo do local e da legislação que cada exército nacional ou local mantiver, a deserção pode ser punida com as penas mais graves, podendo até levar à pena de morte se o país em questão ainda mantiver essa forma de punição.
O desertor, como é chamada a pessoa que assume esse comportamento, também pode ser mandado para a prisão como punição por seus atos.
É comum que os desertores, uma vez que tomem essa decisão, deixem seu país de origem e se refugiem em outros para evitar os duros castigos que, como já dissemos, esta ação planejou.
É importante notar que, de acordo com este significado da palavra, a deserção é o resultado de uma decisão pessoal individual.
Abandono escolar: abandono da escola primária ou secundária devido a causas socioeconômicas normalmente desfavoráveis
No caso da evasão escolar, trata-se de um problema mais profundo, pois embora também comece pela decisão individual que cada aluno toma, só podemos falar em evasão quando o número de alunos que abandonam passa a ser significativo no total matriculado. alunos.
Assim, uma única pessoa que abandona os estudos não é necessariamente considerada abandono escolar.
Acredita-se que, na maioria das vezes, as taxas de evasão do ensino médio se devem a problemas sociais relacionados à pobreza, miséria, falta de expectativas, desemprego, excesso de emprego (que impede os adultos de concluírem os estudos), impossibilidade de pensar em um futuro melhor. etc.
O abandono ocorre nos estágios primários e secundários, enquanto, quando ocorre no primeiro, a situação é mais grave e difícil de reverter.
Porém, uma criança não para de ir à escola de um dia para o outro e por um único motivo, mas são vários os fatores que se unem para que isso finalmente aconteça.
Um contexto em que prevalecem as deficiências, a falta de contenção e o apoio familiar que privilegia e incentiva a ida à escola para estudar e a identifica como meio de aperfeiçoamento pessoal, as dificuldades que impedem o cumprimento das obrigações escolares, notas baixas, problemas com o grupo de pares, são algumas das causas mais frequentes de abandono escolar.
Soluções: políticas públicas que melhorem o conteúdo e contenham a população mais desfavorecida
Todas essas causas não são fáceis de resolver e muitas vezes envolvem um trabalho profundo e árduo dos responsáveis pelas áreas da educação que leva muito tempo e anos para dar os primeiros resultados positivos.
Sem dúvida, este problema da evasão escolar é um verdadeiro desafio a ser enfrentado e resolvido pelos países que sofrem com isso, especialmente aqueles em desenvolvimento ou com elevados índices de pobreza.
São várias as políticas públicas que podem ser implementadas para promover a integração e incentivar aqueles que decidem abandonar a escola por não acharem os conteúdos atrativos ou porque seus contextos desfavorecidos não despertam aspirações de progresso para o amanhã.
Ora, devemos dizer que essas políticas devem vir acompanhadas de tantas outras que visam melhorar as condições socioeconômicas das classes mais desprotegidas, que são justamente as que estão mais afastadas da escola, e vale dizer que paradoxalmente são elas que precisam principalmente porque a instrução é a grande fonte de possibilidades para um futuro cada vez melhor.