Há muito entendido como um elemento tabu em muitas sociedades humanas (embora não em todas), o fenômeno do incesto é de considerável complexidade. Quando falamos de incesto, referimo-nos às relações sexuais que podem ser estabelecidas entre pessoas que são parentes ou que mantêm laços consanguíneos entre si (por exemplo, entre irmãos, primos ou pais e filhos). A noção de incesto está presente tanto em sociedades e civilizações de grande modernismo e avanço cultural, quanto em sociedades primitivas que permanecem completamente isoladas do resto do mundo.
A noção de incesto é considerada tabu porque é um ato socialmente proibido ou, pelo menos, extremamente mal visto pelos outros membros da sociedade. Em certo sentido, embora a ideia de incesto tenha a ver mais do que qualquer coisa com uma limitação sociológica, de identidade, também se considera possível que o produto das relações sexuais entre parentes resulte em indivíduos com diferentes graus de deficiência ou deficiência mental. .
Uma das questões mais mencionadas e difundidas ao se criar a noção de incesto é aquela que assume que, enquanto existir, a continuidade da raça humana estará em claro perigo. Isso porque, ao manter as diferentes relações sociais (não apenas sexuais) de forma intrafamiliar, os grupos humanos jamais se contatariam e estariam, portanto, destinados ao desaparecimento. A abertura do seio familiar e o abandono progressivo do vínculo estreito que a família supõe é, em suma, o que mantém a raça humana viva e em crescimento.
Ao longo da história, o ser humano tem demonstrado grande interesse pela questão do incesto, justamente por se tratar de um fenômeno tabu, proibido. Assim, não só na vida real, mas também em grandes e famosas obras literárias e artísticas, a questão do incesto está presente apesar de ser socialmente conhecida como um problema de continuidade humana.