É chamado de cesta básica para isso conjunto de alimentos que se apresentam em uma determinada quantidade considerada para satisfazer as necessidades calóricas e protéicas do que é conhecido como uma família média: pai, mãe e dois filhos.
Conjunto de alimentos que satisfazem minimamente as necessidades dietéticas que uma pessoa exige
Agora, é importante destacar que a cesta básica implica um mínimo de alimentação, ou seja, é o básico, é o que um grupo familiar precisa para não cair na carência alimentar e na situação de pobreza, mas em não. forma consumindo todos os nutrientes suficientes estão sendo ingeridos.
Disto se conclui que não pode ser considerada uma dieta ideal e a ser seguida, muito pelo contrário, uma vez que outros alimentos devem ser adicionados a ela para torná-la completa.
Ao consumi-la, a família tem a garantia, como já apontamos, de não cair em necessidades insatisfeitas.
Por exemplo, não pode ser usado como modelo no que se conhece como educação nutricional, nem mesmo para determinar as necessidades alimentares de uma pessoa ou comunidade.
Composição e cálculo
Normalmente é composto por: leite, ovos, arroz, milho, queijo, café, pão, cereal, óleo, açúcares, vegetais, frutas, manteiga e carnes, e é tomado como referência para as necessidades nutricionais de um idoso entre 30 e 59 anos.
O cálculo da cesta básica é feito com base nas informações que o Banco Central apresenta sobre os preços praticados pelos produtos que compõem a cesta básica.
A quantidade de quilocalorias que uma família típica precisa por dia deve ser multiplicada pelo preço de cada produto.
A soma de cada um dos alimentos dá o custo por dia de uma cesta básica.
Quando uma pessoa ou família não puder cobrir: a cesta básica, roupas e a casa, ela estará localizada no estado de indigência.
Então, o valor da cesta básica é aquele que marca a linha divisória com a indigência e sem dúvida se coloca como o instrumento básico para medir os índices de pobreza nos países, pois permitirá determinar a população que está abaixo da linha de pobreza.
Portanto, é muito importante ter medições nesse sentido que sejam confiáveis e representativas para saber com certeza se uma população pode pagar ou não as despesas que consome a cesta básica.
O conhecimento desses valores permitirá a um governo saber se os habitantes podem, com o salário médio que ganham, pagar a cesta básica.
O flagelo da inflação na cesta básica
Um dos principais flagelos que ameaçam o acesso a essa cesta é a inflação, que consiste no aumento geral e relevante dos preços de produtos e serviços, inclusive os da cesta básica, e que resulta na desvalorização da moeda nacional.
Entretanto, para conhecer esta informação, deve ser utilizado o Índice de Preços ao Consumidor, ou IPC, que é o índice a partir do qual são avaliados os preços de um conjunto de bens e serviços pré-determinados.
Em cenários de inflação, claramente, as famílias mais pobres não conseguem nem arcar com as despesas de uma cesta básica.
Por exemplo, diz-se que o pior e mais regressivo imposto que existe atacando diretamente a classe mais vulnerável é o da inflação.
Porque é claro que os ricos serão afetados pelo aumento considerável dos preços, mas poderão continuar comprando, enquanto os pobres não poderão comprar nem mesmo as coisas mais básicas.
Tanto a cesta básica quanto o índice de inflação, entre outros, são indicadores elaborados por órgãos públicos e técnicos, que normalmente dependem dos ministérios da economia ou da fazenda e que têm como missão coletar preços, por exemplo, para posteriormente produzir estatísticas. nesse sentido, como o valor de uma cesta básica ou o IPC.
São essas organizações que, com base nesta pesquisa de preços, estabelecerão o valor da cesta básica e será possível determinar a partir da renda média de uma família típica se ela pode ou não pagar.