Inteligência é a capacidade de escolher, entre várias possibilidades, a opção mais adequada para resolver um problema. Nesse sentido, pode ser distinguida da sabedoria, uma vez que esta é apenas um acúmulo de conhecimento, enquanto a inteligência implica fazer o melhor uso do conhecimento prévio. No entanto, como identificar a qualidade de ser inteligente tem sido muito debatido.
A inteligência é uma qualidade que todos os seres humanos possuem, embora nem todos possamos tê-la da mesma forma estimulada e desenvolvida. Por isso, a estimulação precoce das crianças, entre o primeiro ano de vida e os cinco anos, é fundamental para que possam enfrentar a fase de aprendizagem que se inicia na escola básica a partir dos seis anos.
Inteligência não é apenas “saber muito” (já a diferenciamos em relação à sabedoria), mas é colocar nossos conhecimentos e habilidades em jogo em todas as ações do nosso dia a dia, por isso nós, seres humanos, somos humanos capazes. desafiar obstáculos que podem ser a solução de um problema matemático, falar corretamente em público ou realizar operações econômicas bem-sucedidas.
Um critério amplamente utilizado é o chamado "QI". Consiste em um teste realizado para medir as habilidades cognitivas de uma pessoa com base em sua idade. Com o passar dos anos, os resultados obtidos têm mostrado acréscimos, por isso foi necessário modificar as formas de pontuação. Refira-se que o primeiro teste deste tipo publicado deveu-se à necessidade de identificar os alunos com dificuldades para cumprir as exigências escolares, embora, como se sabe, tenha sido utilizado posteriormente para averiguar os alunos que se destacavam e se desviam da média. O "ICQ" (sigla IQ) é um teste muito popular, embora também tenda a ter críticas em relação à sua escala de avaliação. Em qualquer caso, as instituições de ensino, por exemplo, podem usá-lo como um método para selecionar ou avaliar a capacidade intelectual de seus alunos (ou alunos aspirantes) sem ter que acessar outros métodos, como ciclos de educação básica ou nivelamento de conhecimento.
Uma nova alternativa a essas avaliações é a de Howard Gardner, que distingue diferentes tipos de inteligências: inteligência lógica e matemática, o que implica o uso de habilidades relacionadas à aritmética e à lógica; inteligência lingüística e verbal, que consiste no uso correto da linguagem; inteligência naturalista, que é a capacidade de observar o ambiente natural cientificamente; inteligência intrapessoal, que é nossa capacidade de pesar nossas ações; inteligência interpessoal, que consiste em se relacionar socialmente; inteligência visual e espacial, que está ligada à imaginação e à criação por meio de imagens; inteligência corporal, que consiste na habilidade para esportes e destreza física; e finalmente, inteligência musical, que é a capacidade de expressar sentimentos por meio da música.
Muitas dessas inteligências do ser humano são postas à prova por psicólogos e outros profissionais na hora de, por exemplo, analisar um candidato a um emprego. Para isso, não basta apenas com um vasto Currículo de estudos e experiências de trabalho, mas também a atuação em equipe, o controle das emoções, a capacidade de falar em público e expressar ideias, e a capacidade de superar problemas ou conflitos. Por meio de testes encobertos, como desenhos, canções ou leitura de textos, podem ser avaliadas as atitudes e habilidades da pessoa em relação às emoções, habilidades verbais, ações e mentais.
Sem dúvida, as novas perspectivas quanto à avaliação do intelecto são muito mais abrangentes e completas, evitando se limitar ao plano lógico e matemático; na verdade, a inteligência emocional pode ser considerada tão ou mais importante, na medida em que se relaciona a nós, nossos colegas e, em última análise, ao nosso bem-estar. Com os problemas prementes de estresse, relacionamento familiar e de casal, trabalho em equipe e outras situações da vida atual, a inteligência emocional tornou-se uma disciplina promovida por psicólogos e terapeutas, na medida em que permite identificar, administrar e controlar emoções e atitudes que Evitam conflitos, e assim, permitir a superação de traumas e problemas pessoais, também em relação à família, ao ambiente de trabalho ou a qualquer ambiente social em geral.