A descrição é uma das formas narrativas e de linguagem, talvez a mais utilizada devido à sua facilidade e acessibilidade. Entendemos por descrição, em termos gerais, uma narrativa que se baseia na enumeração detalhada dos diferentes elementos que constituem um objeto, uma situação, um fenômeno, um sentimento, etc. Descrever significa precisamente fazer uma contagem dos elementos que constituem o que queremos descrever.
Um dos objetivos da descrição como modalidade retórica ou discursiva é permitir a quem atua como leitor ou como parte da audiência, receber plena e com a maior precisão possível a forma como uma situação, um elemento ou uma pessoa é. Assim, uma descrição pode enfocar não apenas coisas ou elementos visíveis a olho nu (por exemplo, se uma pessoa é loira ou morena), mas também buscar levantar elementos subjacentes (por exemplo, a função de um objeto ou os traços morais de uma pessoa). pessoa). Cada elemento descritivo adicionado à narrativa será útil para conhecer mais e melhor o objeto descrito.
Normalmente, a descrição é usada em todos os aspectos da vida, não apenas no campo literário. Enquanto neste caso tem um caráter artístico (em muitos casos também fictício, dependendo do tipo de obra), em outros casos o artístico pode ser deixado de lado. É quando falamos de descrições feitas em situações particulares, por exemplo, em situações de crime ou crime (aquelas descrições feitas pela polícia e que devem ser sempre o mais precisas possível); Descrições científicas (que se baseiam na descrição e recontagem de fatos empiricamente observáveis, têm uma linguagem muito mais específica e também são inacessíveis ao resto das pessoas), etc. Seja qual for o caso, a descrição permite sempre estabelecer os elementos ou componentes do que é descrito para permitir que seja compreendido e analisado de forma mais completa.