Em termos gerais, dir-se-á que a inferência é a dedução de uma coisa da outra.
A inferência é pura e exclusivamente uma produto da nossa mente, porque é um avaliação realizada entre aquelas expressões de uma dada língua, que uma vez inter-relacionadas de forma intelectual nos permitirão chegar a uma ideia lógica. Desta forma, partindo da verdade ou falsidade que algumas expressões propõem, podemos deduzir a verdade ou falsidade de outras.
Enquanto isso, um postulado emergirá do procedimento mencionado.
Na lógica tradicional, popularmente conhecida como aristotélica, por ter sido formulada pela primeira vez pelo conhecido filósofo grego Aristóteles, a forma de inferência que se segue é a de silogismo. Este é um tipo de raciocínio dedutivo que consiste em duas proposições como premissas e outra como conclusão, esta última procedendo já como uma inferência, das outras duas.
Podemos encontrar três tipos de inferência; a dedução, o argumento dedutivo é um tipo que prescreve a coexistência das premissas e a conclusão, garantindo que esta última seja representada nas premissas, por exemplo: todos os balões nesta bolsa são vermelhos, esses balões pertencem a esta bolsa, portanto, esses balões são vermelhos; a indução, o argumento indutivo admite a provável coexistência das premissas e a conclusão, garantindo que esta provavelmente se reflita nas premissas, por exemplo: os balões são desta bolsa, os balões são vermelhos, então todos os balões nesta bolsa são vermelhos; e a rapto, o argumento do tipo abdutivo propõe a possível coexistência entre as premissas e a conclusão, garantindo que esta seja potencialmente representada nas referidas premissas, por exemplo: todos os balões nesta bolsa são vermelhos, esses balões são vermelhos, então esses balões correspondem a esta bolsa.