Este termo tem vários significados, por isso é uma palavra polissêmica. Essa dinâmica se deve, neste caso, ao fato de sua grafia provir de duas línguas distintas, o grego e o latim (erros de digitação e tipus respectivamente). Por outro lado, esta palavra é formada a partir da palavra latina facere e o que significa fazer.
Esse fato fez com que a palavra evoluísse para adquirir diversos significados. É na lei e na matemática que essa palavra é comumente usada.
Na linguagem comum
Na comunicação cotidiana, este termo também pode ser usado e pode ser feito em dois sentidos:
1) como sinônimo de normalização, de forma que uma coisa esteja em conformidade com determinados padrões ou tipos comuns para que se tornem normais ou
2) para se referir a uma pessoa, animal ou objeto que representa o paradigma de todos os seus comuns (por exemplo, "aquele menino tipifica o adolescente de hoje").
No campo do direito
Na esfera do direito, certos atos são reconhecidos como crimes. Nesse sentido, o código penal estabelece com exatidão e precisão quais atos são realmente crimes. Isso implica que um crime é tipificado e, portanto, definido.
A classificação do crime é uma premissa básica da lei, pois para julgar uma pessoa deve ser classificado o crime que lhe é imputado. Desta forma, tenta-se evitar qualquer possível interpretação arbitrária da lei. Se uma ação não fosse criminalizada, não seria possível acusar ninguém de ação penal, pois seria algo que a lei não contempla.
Atualmente, alguns comportamentos considerados prejudiciais devem ser classificados por ainda não estarem incluídos no ordenamento jurídico. Nesse sentido, certas irregularidades no mundo das novas tecnologias estão no limbo jurídico à espera de sua classificação final.
Digitando estatísticas
Em linguagem estatística, a digitação de uma variável é um dos procedimentos mais comuns. A tipificação de uma variável equivale à sua normalização. O valor padronizado de uma variável também é discutido.
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