O termo independência está normalmente associado à qualidade de soberano e autônomo de um país ou região geográfica. No entanto, seu significado não é exclusivamente político e em muitos casos também pode ser entendido como uma qualidade aplicável a uma pessoa, a uma instituição, até mesmo a um animal. Podemos dizer, então, que a independência é um valor moral e ético que tem a ver com a capacidade que o sujeito em questão mostra de se defender por si mesmo e não estar sujeito à tutela ou controle de uma entidade superior.
Em outras palavras, independência é não dependência. Assim entendido, o termo significa a possibilidade de tomar decisões de forma autônoma e livre. Escusado será dizer que a noção de independência está profundamente ligada à de liberdade, razão pela qual se torna um dos elementos mais importantes e essenciais para a vida humana.
Normalmente, o termo independência está relacionado a fenômenos políticos, pois também é entendido como a possibilidade de um país, uma região ou qualquer comunidade ter de se autogovernar e, assim, deixar de lado qualquer domínio ou tutela que venha de outra região ou entidade. As lutas pela independência marcam a história da humanidade desde os tempos mais remotos, justamente porque, quando existe a noção de independência, há também a de dominação e submissão. Estima-se que ao longo da história humana houve numerosos ciclos de independência que permitiram que muitas regiões se libertassem do jugo que caiu sobre elas.
Ao mesmo tempo, a noção de independência pode ser aplicada à vida cotidiana de uma pessoa comum. Nesse sentido, uma pessoa independente é aquela que pode se defender tanto em questões econômicas, sociais, trabalhistas quanto habitacionais.