Palavra existência É amplamente utilizado em nossa língua e normalmente o aplicamos em vários contextos.
Ato de existência
Ao ato de existir é chamado de existência.
“ A existência de povos nativos naqueles anos está comprovada.”
Ou seja, colocando em palavras mais simples, a existência é estar presente no mundo, tanto nós mesmos quanto as coisas que nos cercam.
Por exemplo, a existência acaba sendo uma condição sem equanimidade daquelas coisas reais, que são visíveis e acessíveis no mundo.
A existência implica sempre sair de um estado de tranquilidade e imobilidade para realizar alguma ação e assumir algum papel ou estado no mundo.
Quando dizemos que as coisas existem, uma característica inerente será que podemos ver, tocar, saborear ou ouvir, através dos nossos sentidos, sendo assim a diferença clara que apresentam com respeito àquelas questões que só existem na nossa imaginação, ou seja, , que existem pelo trabalho e graça de nossa mente, sendo incapaz de tocá-los ou vê-los.
O que acontece em nossa mente só pode ser mostrado aos outros por meio de nossas expressões.
A vida humana começa com a gestação e termina com a morte
Além disso, a palavra é usada para explicar a vida dos seres humanos.
As pessoas existem desde a gestação efetiva do indivíduo no útero até a morte, ou seja, até a morte da pessoa.
Claro, será a existência visível da pessoa que começa com a sua gestação e termina com a morte, pois há muitas pessoas com diferentes crenças religiosas que consideram que a pessoa continua a existir após a morte, nos outros, por exemplo, no seu descendentes, em seu trabalho, ou em memórias, enquanto a alma ainda está viva fervilhando ao redor.
Filosofia: a realidade de uma entidade
Por outro lado, no campo da Filosofia, a existência implica a realidade de uma entidade de qualquer tipo.
De facto, esta área tem sido uma das que mais se aproximou do conceito de existência, desde os mais diversos pontos de vista e da mesma forma, todos os filósofos mais destacados o fizeram.
No Grécia Antiga, os filósofos pré-socráticos, Platão, Aristóteles, Parmênides e HeráclitoEntre outros, trabalharam o conceito e cada um deu sua contribuição do seu ponto de vista filosófico.
Por exemplo, no caso do grego Platão, ele distinguiu dois mundos, essencial e material, que se opunham.
De sua parte, Aristóteles foi o primeiro a mencionar a existência mundana, sendo as coisas individuais as únicas realidades per se.
A posição do existencialismo
Por outro lado, mais tarde, o existencialismo, que é a filosofia de existência, desenvolvida entre os Séculos 19 e 20, afirma que é o experiência de existência pessoal que facilitará o conhecimento da realidade.
O existencialismo acredita que a existência concreta no mundo é o que determina a constituição do ser.
Enquanto isso, será a própria existência de cada um que definirá a essência e nenhum nó fará dela uma condição humana.
O criador desta corrente filosófica, Soren KierkegaardEle acreditava que cada ser humano em particular deveria encontrar o sentido da sua existência e só vivendo de forma pessoal e superando as dificuldades que às vezes surgem, ele o alcançaria.
Para os filósofos existencialistas, os seres humanos em seu plano individual são os criadores do significado de sua própria vida.
A temporalidade das pessoas que mencionamos antes, ou seja, enquanto existem concreta e fisicamente no mundo, constitui-as no ser e não na essência invisível e abstrata.
Eles colocam ênfase especial na individualidade do ser humano, que é o que marca sua essência e não a condição humana geral.
Da mão da pessoa deve haver liberdade, porque sem ela não poderia haver existência.
Pela liberdade o ser humano adquire responsabilidade em matéria de atos, portanto a ética é individual, a pessoa deve sempre se encarregar dos atos que pratica no âmbito do exercício de sua própria liberdade, ninguém mais poderá fazê-lo
O conceito que se opõe à existência é o de não existencia, o que implica apenas ausência de existência.
Também o conceito de morte opõe-se ao conceito, em relação ao sentido da vida.