Toda organização, seja ela pública ou privada, visa administrar adequadamente uma série de meios ou recursos para atingir determinados objetivos. Desta forma, falamos de gerenciamento de recursos para nos referirmos ao sistema que cada entidade utiliza para satisfazer suas necessidades. Por recursos podemos entender coisas diferentes: tecnologia, finanças, tempo ou os funcionários de uma entidade. Em qualquer caso, todos os recursos são limitados e, portanto, devem ser gerenciados ou administrados com critérios eficazes.
Administração de recursos humanos
Em qualquer organização, o fator humano é decisivo. Por isso, no mundo dos negócios, falamos de recursos humanos. São diversos os aspectos que fazem parte de uma correta gestão dos colaboradores. Os especialistas nesta área consideram que algumas chaves são as seguintes:
- O funcionário deve ser considerado o elemento fundamental de qualquer organização. Nesse sentido, é necessário adotar medidas que incentivem e motivem os trabalhadores. Por outro lado, o chefe de recursos humanos deve promover um bom ambiente de trabalho, resolver conflitos e avaliar adequadamente todos os funcionários.
- O departamento de recursos humanos deve fazer uma seleção adequada de pessoal e avaliar de forma objetiva os diferentes perfis dos candidatos em relação ao cargo a desempenhar
- A gestão de recursos humanos está diretamente relacionada a outras áreas: legislação trabalhista, higiene e segurança, produtividade ou política salarial. Ou seja, o fator humano e sua administração situam-se no eixo central de qualquer empresa ou entidade.
- Uma correta administração dos recursos humanos deve considerar questões como o plano de carreira dos funcionários, a promoção interna, a descrição de cada cargo ou o sistema de rodízio mais adequado.
Má gestão de recursos humanos
Imagine que um departamento de recursos humanos realiza um recrutamento insatisfatório. Esta situação hipotética pode ter consequências muito negativas:
1) Clima geral de insatisfação (situação comum quando o funcionário está superqualificado em relação às tarefas que realiza).
2) Problemas de integração na dinâmica de uma empresa (por exemplo, uma pessoa muito individualista não é válida para desempenhar funções de trabalho em equipe).
3) Instabilidade de pessoal e, conseqüentemente, menor produtividade.
4) Finalmente, a má administração causa perdas econômicas.
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